Um cidadão nacional de 33 anos, efectivo dos Serviços prisionais, foi detido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) em Luanda, sob fortes suspeitas de envolvimento no assassinato de uma terceira subchefe do mesmo ramo, ocorrido nó último mês de Agosto, na capital do país
A nota do SIC-Luanda dá conta de que o implicado está a ser acusado do cometimento dos crimes de Homicídio Qualificado em Razão da Qualidade da Vítima e Sonegação de Cadáver, no distrito urbano do Zango, município de Viana. O caso da morte da agente ganhou repercussão quando, no passado 1 de Agosto, especialistas do SIC, naquele município, oram informados da existência de um cadáver, no interior de um tanque de água, nas proximidades dos Armazéns do Mercado Boa Esperança, Zango 4. “No local, os operacionais confirmaram a existência de um cadáver do sexo feminino que em vida se chamou Boaventura Domingos Neto, de 40 anos de idade, terceira sub-chefe dos Serviços Penitenciários do Caquila, prostrado no interior de um tanque de água vazio, num terreno baldio”, refere a nota.
O SIC- Luanda adianta que o corpo foi encontrado com máculas vistosas de ferimentos graves na região craniana, fruto de golpes de objecto contundente que, depois de cumprida a perícia foi o mesmo conduzido à Morgue Central de Luanda. “Imbuídos no espírito de missão, os nossos operacionais encetaram diligências, e, por conta disso, foi factível apurar-se que, a malograda mantinha um relacionamento amoroso com um colega de serviço, de 33 anos, com a mesma patente que a sua, pelo que, submetendo-o a uma entrevista, determinou-se ser o principal suspeito da macabra acção”, adiantou.
Outrossim, a residência do suspeito dista poucos metros do local em que foi encontrado o cadáver e dentro desta, através de um mandado de busca, revista e apreensão, apreendeu-se um computador portátil, dois cartões Multicaixa os quais o mesmo terá subtraído da vítima após cometimento do crime. Ao facto, junta-se a questão de que o mesmo não compareceu, em momento algum, às exéquias da sua namorada, mantendo-se incomunicável a todo momento. “Diante dos factos, procedeu-se à detenção do implicado e encaminhado ao Ministério Público e será de igual forma apresentado ao Juiz de Garantias, para os devidos termos processuais”.