O Grupo Parlamentar da UNITA abriu, ontem, 2 de Maio, a jornada do Dia do Deputado da UNITA, a assinalar-se a 8 de Maio, em homenagem a Raúl Danda, falecido em 2021
A UNITA, de acordo com a vice-presidente do grupo par- lamentar, considera Raúl Danda um dos mais notáveis deputados à Assembleia Nacional que o país já teve. Navita Ngolo destacou que Raúl Danda soube representar condigna- mente o grupo parlamentar da UNI- TA e que este desempenhou cabal- mente o seu papel enquanto representante do povo. Com esta comemoração,cujopon- to alto é o dia 8 Maio e que se estende até ao dia 15 de Maio, pretende-se celebrar a vida, o legado, o exemplo e a contribuição patriótica de Raúl Danda.
Durante a jornada, que decorrerá sob o lema:“Grupo Parlamentar da UNITA, 30 anos ao serviço dos cidadãos”, serão visitadas campas e familiares de deputados já falecidos e encontros com deputados das distintas legislaturas, ou seja, da I a actual V legislatura. O político Raul Danda, ex-deputado da UNITA, morreu, no dia 8 de Maio, em Luanda, vítima de doença, aos 63 anos. Destacou-se também como jornalista e actor de televisão.
Imprensa
Por outro lado, a vice-presidente do grupo parlamentar da UNITA aproveitou a ocasião para saudar o 3 de Maio, Dia internacional da Liberdade de Imprensa que hoje se assinala, tendo lamentado o fac- to daquilo que chamou de captura dos órgãos de comunicação social por parte do partido no poder e da actuação do seu Executivo, com ameaças aos profissionais da imprensa e aos empresários do sector. A deputada afirmou que a comunicação social angolana está doente e precisa de ser repensada.
“A Constituição e a lei, no capítulo da comunicação social, é violada todos os dias e os órgãos públicos não mostram a realidade do país, focam-se apenas a à Cidade Alta”, afirmou. O grupo parlamentar da UNITA defende uma imprensa livre, que informa e forma a população, salientado que “não há democracia sem liberdade de imprensa”. A política aproveitou a ocasião para apresentar a razão de o seu partido não aprovar, há 30 anos, o Orçamento Geral do Estado (OGE), justificando que este documento “é a principal via da corrupção. E por não resolver o problema do povo, não há como a UNITA votar a favor, por ser defensora do povo e não da corrupção”.
POR: José Zangui