O porta-voz da UNITA, Marcial Dachala, considerou, ontem, em entrevista a OPAÍS, que a recente legalização da Fundação Jonas Malheiro Savimbi representa o reconhecimento do pensamento e legado político do líder do Galo Negro, morto, em combate, em Fevereiro de 2002.
Segundo Marcial Dachala, por tudo que fez na causa pelos angolanos, é justo que, depois de algum tempo de solicitação, o Ministério da Justiça se digne a reconhecer a fundação que vai imortalizar a imagem daquele que considerou ser das figuras mais importantes do nacionalismo angolano. “Esperamos demais por essa legalização, mas, antes tarde do que nunca”, apontou.
O porta-voz da UNITA disse que, concluído o processo de legalização, tanto a Fundação como o partido deverão trabalhar para a “imortalização” da figura do seu patrono. “Sem desprimor pelas outras figuras, mas Jonas Savimbi foi que mais pensou Angola.
E hoje mesmo os jovens podem constatar isso”, apontou. De recordar que o Executivo, através do ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, legalizou recentemente, no Cartório Notarial da Loja dos Registos do Cazenga, a Fundação Jonas Malheiro Savimbi (JMS), dois anos depois de os familiares do líder fundador da UNITA darem entrada do processo.
A fundação será de âmbito nacional e visa conceder bolsas de estudo a jovens desfavorecidos e apoiar pessoas com necessidades especiais, assim como participar no esforço de erradicação das minas antipessoais.