O acto central das comemorações do “Dia do Patriota” da UNITA, em homenagem a Jonas Savimbi, seu líder fundador, acontece, hoje, na aldeia de Lopitanga, província do Bié, num evento a ser presidido pelo secretário-geral do partido, Álvaro Daniel Chikwamanga
O evento, que acontece todos os anos, será celebrado sob o lema “Uma vida por Angola e pelos angolanos”.
À semelhança dos anos anteriores, as jornadas comemorativas alusivas à data reservam ainda outras actividades acopladas, como palestras em todo o território nacional e eventos culturais e desportivos.
Segundo o Secretariado Nacional da Comunicação e Marketing da UNITA, na província de Luanda, a homenagem será realizada no município de Cacuaco com uma marcha a acontecer no próximo sábado, dia 24, às 13h00.
Numa declaração alusiva à data, o partido do “Galo Negro” refere que a data constitui um momento de reflexão, inspiração e motivação para todos quantos hoje e, para os tempos vindouros, engajam-se de consciência no esforço de construção de um país que há mais de quatro décadas de independência, não conhece os caminhos do progresso, da prosperidade e da felicidade”.
A UNITA destaca Jonas Savimbi como um nacionalista e fervoroso defensor da integridade territorial de Angola, como o mesmo afirmou publicamente “eu sou nacionalista e patriota, para mim acima de Angola não existe mais nada”.
Segundo o “Galo Negro”, a luta pela Democracia que foi “liderada por Jonas Savimbi”, de 1976 a 1991, teve por epílogo a consagração Constitucional do Estado Democrático de Direito e a Economia de Mercado, em 1992, com os Acordos de Bicesse, assinados em Lisboa, aos 31 de Maio de 1991.
A declaração refere ainda que para o líder fundador dos “maninhos” “a Pátria Angolana esteve sempre em primeiro lugar e sem ela nada mais fazia sentido, tendo morrido por ela, no campo de honra, no dia 22 de Fevereiro de 2002”.
Segundo este partido político, o país tem apresentado cada vez mais sinais de regressão das conquistas alcançadas e os objectivos preconizados por Jonas Savimbi, volvidos 22 anos após a sua morte.
Para a UNITA, “é, por isso, imperiosa a unidade de todos os patriotas para a alternância do poder, com o fito de se salvar o País amordaçado pela ditadura do actual regime”.