A UNITA, em Malanje, concentrou em acto de massas os seus militantes e simpatizantes para celebrar o 52º aniversário da sua existência. O secretário provincial da UNITA, Mardanês Agostinho Calunga, pediu neste Sábado, mais patriotismo aos detentores de cargos públicos de modo a responder, efectivamente, aos principais anseios da população, independentemente da cor partidária, com vista a se alcançar rumo certo para o país.
POR: Miguel José, em Malanje
Falando no acto político, alusivo aos festejos do 52º aniversário de fundação da UNITA, assinalado a 13 Março, Mardanês Calunga enfatizou a necessidade dos servidores públicos manifestarem o seu amor pelos angolanos, de estabelecerem o diálogo permanente, no sentido de se encontrarem caminhos para combater o estado da nação, que caracterizou como sendo‘caótico’ , e propiciar o desenvolvimento do país. “Agindo deste modo, estar-se-ia a evitar uma série de problemas que ainda grassam nas famílias angolanas, como a gravidez precoce, o desemprego, a exiguidade de escolas e hospitais, assim como se poderia resgatar o poder de compra das famílias e livrá-las da pobreza”, frisou.
De igual modo, o responsável do “Galo Negro”reiterou que as linhas orientadoras da UNITA, consubstanciadas na tese de Mungai, continuam vivas e afiguram-se como o principal instrumento de alternância política, assente na liberdade, democracia, soberania, igualdade e na busca de soluções económicas que beneficiem sobretudo as comunidades mais carenciadas. Pelo que, exortou os militantes do seu partido a reforçar as acções de mobilização, no intuito de atrair cada vez mais simpatizantes, tendo em vista os próximos desafios, ou seja, as eleições autárquicas, que se prevê para 2020, e as eleições gerais de 2022.
Por outro lado, nas mensagens da Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA) e da Liga da Mulher Angolana (LIMA), foram evocados apelos à coesão e à confiança entre os militantes, no sentido de conseguirem enfrentar as acções vindouras, sustentadas na melhoria do papel das organizações de massa do partido, através de argumentos que possam forçar o partido no poder a correr atrás do tempo, no que tange a execução de políticas credíveis para a satisfação das necessidades dos angolanos.