Prossegue em sede das comissões especializadas da Assembleia Nacional os encontros de trabalho entre os deputados e os representantes dos departamentos ministeriais. As dúvidas que ainda pairam estão a ser esclarecidas
Nesta Segunda- feira, os membros do Executivo que responderam às 4ª, 6ª e 8ª comissões foram unânimes em afirmar tratar- se de um Orçamento Geral do Estado (OGE) possível e prometeram aplicá-los com rigor em função das aspirações dos cidadãos No sector da Saúde, os deputa- dos defenderam a revisão do Orçamento Geral do Estado no capítulo referente à subvenção de medicamentos para doenças crónicas não transmissíveis.
Defenderam, igualmente, a implementação, com urgência, de uma fábrica de medicamentos para dotar o país de capacidade especializada a fim de dar resposta às necessidades dos doentes. O investimento nos centros de reabilitação para patologias não físicas, reabilitação e construção de postos e centros médicos para os cuidados primários de saúde constam das várias preocupações.
O secretário de Estado da Saúde, Carlos Alberto Pinto de Sousa, que representou a ministra Silvia Lutucuta, anotou e explicou os critérios que estiveram na base da elaboração do OGE para a saúde. No sector da Educação, a ministra Luísa Grilo assegurou que no próximo ano mais escolas primárias serão construídas nas zonas mais recônditas e que os concursos públicos vão continuar para assegurar o funcionamento das novas escolas.