Segundo Gilberto Capeça, esta classificação de monitoramento reforçado resulta da necessidade de serem implementadas medidas de eficácia no sistema financeiro angolano, em complemento ao quadro legislativo já existente.
A situação actual de Angola, destacou, é fruto de uma evolução das avaliações realizadas pelo GAFI, tendo passado da análise de conformidade técnica para uma avaliação também de eficacia. Gilberto Capeça explicou que a fase mais recente desta análise, ocorrida em Outubro, não se limita apenas a verificar a existência das leis, mas também da sua aplicação prática.
“O que o GAFI quer ver agora é se o nosso quadro legal está a produzir os efeitos desejados. E isso leva tempo. Por exemplo, as novas leis promulga- das em Julho ainda estão em fase inicial de implementação”, explicou.
Conforme detalhou o director- geral da UIF, que falava no final da reunião do Comité de Super- visão e Coordenação do Sistema Nacional de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo, a actual situação de Angola resulta de uma evolução das avaliações realizadas pelo GAFI.