os infractores foram acusados de crimes como peculato, tráfico de influências, branqueamento de capitais e recebimento indevido de vantagens
O Tribunal de Comarca de Benguela condenou, em 2022, oito gestores públicos com a pena máxima de oito anos de prisão efectiva, no âmbito do combate à corrupção, soube, ontem, a ANGOP.
Segundo o Procurador da República na província de Benguela, Simão Cafala, que falava à Rádio Benguela, os infractores foram acusados de crimes como peculato, tráfico de influências, branqueamento de capitais e recebimento indevido de vantagens.
O magistrado do Ministério Público acrescentou ainda que, também no ano passado, foram abertos trezentos e setenta processos crimes e instruídos cento e doze. Fez saber que a complexidade dos processos tem estado a atrasar o curso da tramitação processual, pois requerem a intervenção de peritos.
Apontou ainda a falta de técnicos especializados como um dos factores que têm estado a influenciar negativamente os trâmites processuais. Sublinhou que “os peritos existentes nem sempre estão disponíveis, daí que alguns processos sejam menos céleres, comparando a outros”.