A Associação Movimento Nacional Angola Real (MONAAR) está a realizar, em Luanda, o primeiro encontro nacional da Sociedade Civil, a decorrer sob o lema “Angola, País da Paz, do Desenvolvimento Económico e Progresso Social”.
O evento, que encerra hoje, reuniu, em Luanda, representantes de distintas organizações da sociedade civil, e visa juntar as diferentes forças sociais para discutir e aprofundar as questões ligadas ao desenvolvimento do país.
O vice-presidente do Movimento Nacional Angola Real, André Sebastião, considerou importante que a juventude compreenda as várias etapas que o país vem atravessando, desde o processo de luta de libertação nacional até ao alcance da paz a 4 de Abril de 2002.
O responsável defendeu a necessidade de a juventude contribuir sobre aquilo que se tem projectado actualmente no crescimento económico, social e político do país para que, das conclusões saídas deste primeiro encontro, consigam dar suporte às inquietações das comunidades em relação à governação.
“Nós já estamos a olhar para o país que vai assinalar 50 anos de independência no próximo ano e importa que, com essa realização, procuremos já incutir as responsabilidades atribuídas a cada um de nós, num pensamento único de termos uma Angola desenvolvida”, disse. Sublinhou que a sociedade civil está agora a ter uma nova etapa de um diálogo aberto, claro e ameno, onde cada um, de livre vontade, vai procurar espelhar aquilo que pensa sobre Angola.
“Por isso é que, depois deste encontro, vamos seguir com as visitas de constatação a nível do país sobre as indagações que aqui forem produzidas, na concretização daquilo que se está ou não a realizar em conjunto com as propostas da sociedade civil”, avançou
Unidos na reconstrução do país
Temas como a contextualização do processo das lutas de libertação nacional e o alcance da independência nacional, bem como as liberdades fundamentais em Angola, estiveram em debate. O conselheiro da MONAAR, Auxílio Jacob, falou da importância de os angolanos se unirem para reconstruir o país, tal como estiveram unidos na época os três movimentos: MPLA, UNITA e FNLA, para libertar o país da opressão colonial.
O académico chamou a nova geração a pôr um fim à actual situação de disputa e intrigas partidárias que o país vive, e apostar seriamente na sua formação académica, para que juntos possam contribuir com o conhecimento científico no desenvolvimento do país.
De salientar que o fórum é uma plataforma para a união de vozes diversas, com vista a promover uma reflexão colectiva sobre o futuro do país. A relevância do evento se amplifica ao considerar o papel crucial da sociedade civil no processo de construção de uma Angola mais justa e equitativa.
O 1.º Encontro Nacional com a Sociedade Civil não é apenas mais um fórum de discussões, mas uma plataforma onde ideias para o desenvolvimento económico, justiça social e progresso podem se transformar em acções concretas rumo a um futuro promissor.