As centrais sindicais olham para o encarecer da vida dos trabalhadores como das motivações que faz com que apresentem uma proposta de salario mínimo nacional que caiu de 245 mil kwanzas proposto, inicialmente, para os 100 mil kwanzas. Já o Executivo entende ser uma medida insustentável devido à conjuntura económica
A maratona de encontros entre o Excutivo e as centrais sindicais até ao momento não produziram quaisquer entendimentos em relação à definição de um salário mínimo nacional, o que faz com que as partes não cheguem a um acordo, enquanto escasseiam os dias para activação da greve geral na função pública, aprazada para o dia 20 deste mês, conforme anunciada pelos sindicatos.
Entretanto, de um conjunto de cinco pontos do caderno reivindicativo, a definição do salário mínimo nacional é o que se apresenta como o mais fracturante e que diverge as partes. Todavia, as centrais sindicais olham para o encarecer da vida dos trabalhadores como das motivações que faz com que apresentem uma proposta de salário mínimo nacional que caiu de 245 mil kwanzas proposto para os 100 mil kwanzas.
O porta-voz dos sindicatos dos trabalhadores, Teixeira Cândido, já deixou claro que estes baixaram para 100 mil kwanzas a sua exigência de salário mínimo nacional contra os 245 mil anteriores, e para 100 por cento o valor do aumento salarial na função pública em vez dos 250 por cento iniciais.