Razões políticas, técnicas e financeiras estão na base do adiamento do Congresso Extraordinário inclusivo dos militantes da FNLA que devia acontecer entre os dias 28 e 30 de Dezembro de 2017.
POR: Iracelma Kaliengue
Os organizadores do congresso extraordinário dos alegados membros do Comité Central da FNLA fixaram para os dias 12, 13 e 14 de Janeiro deste ano a realização do evento anteriormente agendado para de 28 a 30 de Dezembro de 2017. Numa nota de imprensa distribuída a este jornal, os organizadores apelam a todos os interessados a contribuírem com valores monetários para que seja possível a concretização do congresso, a ser depositados em contas bancárias nos bancos comerciais angolanos.
No documento, o “Comité Central” afirma, por outro lado, que a protelação do congresso acontece no momento certo, augurando uma reconciliação entre os adversários no partido, Lucas Ngonda e Ngola Kabangu.
Vai ainda permitir mostrar disponibilidade para abraçar a iniciativa dos membros do “Comité Central” para pôr termo definitivamente ao conflito e cimentar a unidade e coesão no partido FNLA, demonstrando a maturidade política, histórica e o sentido de Estado. Ndonda Zinga, um dos organizadores do evento, disse que quanto ao Acórdão do Tribunal Constitucional TC), que proíbe a realização de qualquer actividade politico-partidária sem a anuência de Lucas Ngonda, a decisão deste órgão não contraria a realização do congresso ora mencionado.
Segundo o político, a decisão do TC intenta uma acção contra Ngola Kabangu pelo uso inapropriado dos símbolos do partido e pela desobediência na insistência em se denominar presidente do partido nas suas assinaturas em documentos. Fez saber ainda que “os membros do Comité central da FNLA felicitam e louvam a decisão tomada pelo Tribunal Constitucional n acórdão nº 417/2017, que obriga Ngola Kabangu e os seus colaboradores a reconhecerem inequivocamente a direcção legítima e legal do partido, com o objectivo de encerrar a bicefalia dentro do partido”. Ndonda Nzinga disse ainda que os membros envolvidos na realização do congresso sabem e aceitam Lucas Ngonda como presidente do partido, mas querem com este conclave estabelecer uma ligação mais séria e madura para o benefício de todos os militantes, dando oportunidades iguais a todos e acabar com as rivalidades dentro do partido.
Segundo o político, a decisão do TC intenta uma acção contra Ngola Kabangu pelo uso inapropriado dos símbolos do partido e pela desobediência na insistência em se denominar presidente do partido nas suas assinaturas em documentos. Fez saber ainda que “os membros do Comité central da FNLA felicitam e louvam a decisão tomada pelo Tribunal Constitucional n acórdão nº 417/2017, que obriga Ngola Kabangu e os seus colaboradores a reconhecerem inequivocamente a direcção legítima e legal do partido, com o objectivo de encerrar a bicefalia dentro do partido”. Ndonda Nzinga disse ainda que os membros envolvidos na realização do congresso sabem e aceitam Lucas Ngonda como presidente do partido, mas querem com este conclave estabelecer uma ligação mais séria e madura para o benefício de todos os militantes, dando oportunidades iguais a todos e acabar com as rivalidades dentro do partido.