“Preferimos não dar publicidade ao acto, mas o processo já repousa no Tribunal Constitucional. Recolhemos 8 mil 600 assinaturas, acima das 7 mil 500 exigidas por lei, e submetemos tudo em apenas quatro meses, bem antes do prazo de seis meses estabelecido”, afirmou.
O coordenador do projecto destacou o carácter “legalista” do movimento, que contou com o apoio de 16 administrações municipais em várias províncias, além de que foram céleres na cedência de atestados de residências e outros documentos individuais. Luís Castro atribui o trabalho minucioso à busca por evitar irregularidades que pudessem inviabilizar a legalização do projecto.
“Consultamos jurisprudências e aprendemos com os erros de outros projectos. Tivemos apoio de jovens que participaram de iniciativas anteriores, como a Mfuca Muzemba, e que nos deram dicas valiosas”, explicou.
Caso o tribunal aceite o pro- cesso, o próximo passo será realizar uma reunião constitutiva para criar os órgãos directivos do futuro partido. Para isso, Luís Castro enfatizou que o “Partido Liberal” vai procurar fazer política de forma ética, distinta dos par- tidos tradicionais.