Ao referir-se sobre o passamento físico do arcebispo emérito do Huambo, o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, destacou-o como sendo nacionalista, patriota, combatente pela liberdade e incansável formador de servidores da pátria em vários domínios.
O prelado católico que faleceu no último Sábado, 15, aos 89 anos de idade, no Complexo Hospitalar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, vítima de doença na sequência de um grave acidente de viação ocorrido no passado dia 19 de Fevereiro do ano em curso, escreve o líder do Galo Negro, que foi com incontida angústia e bastante pesar que tomou conhecimento.
Dom Viti foi um digno pastor do seu “rebanho”, um angolano de trato fácil, um expoente intelectual de sábios conselhos, homem de profunda sapiência, um humano defensor da nossa idiossincrasia, humilde líder católico que nunca abandonou a sua arquidiocese mesmo nos momentos cruciais e difíceis que o Huambo conheceu, segundo a UNITA. Os seus valiosos contributos para a libertação, democratização e reconciliação do nosso país man- ter-se-ão vivos na história de Angola, conforme narra o par- tido da oposição.
Na fase da resistência popular generalizada para a conquista da democracia multipartidária levada a cabo pela UNITA, recorda o partido, Dom Viti chefiou a delegação que viajou até a então capital provisória do Bastião da Resistência da UNITA, a Jamba, para contactos preliminares com a direcção da UNITA e do seu presidente Jonas Ma- lheiro Savimbi, fazendo pontes para a busca de uma plataforma consensual de negociações directas entre o Governo da República Popular de Angola e a UNITA.
“O seu contributo fica para o merecimento dos vivos e para a história”, lê-se. Garantem o líder do maior partido da oposição que a sua morte representa um duro golpe não só para a Igreja católica, para as províncias do Huambo e outras onde trabalhou, mas também para toda Angola, pela qual serviu durante toda a sua carreira missionária.
Em nome da direcção do seu partido, dos militantes e no seu próprio, Adalberto Costa Júnior verga- se diante da memória do ilustre nacionalista, patriota, combatente pela liberdade, incansável formador de servidores da pátria em vários domínios e endereço os meus mais sentidos pêsames à Igreja Católica e a família enlutada, rogando que Deus todo-poderoso possa acalentar as almas dilaceradas de Angola.