Ministro das Obras Públicas, Carlos Alberto dos Santos, referiu que o projecto contempla, de entre outros, iluminação pública, jardinagem, canais de escoamento de águas pluviais e não só. Lembra que, ao longo do ano, foram conhecidos vários constrangimentos que, em certa medida, acabaram por emperrar o projecto.
E cita, a título de exemplo, o facto de não terem sido aprova- das as linhas de crédito brasileiro, primeiro, e, segundo, chinês. Este último no valor de 400 milhões de dólares. “Só assim se entende que um projecto previsto para 24 me- ses, decorrem hoje 60 meses e te- mos um grau de execução física de 62,5 por cento”, dá nota.
O governante esclarece que o não financiamento por parte de um banco brasileiro obrigou a que a construtora Odebrecht abandonasse a obra, em 2010. Passados alguns anos, isto em 2017, com intuito de dar continuidade às obras, foram realizados estudos e projectos para a construção de um novo pacote de obras.
No primeiro lote, contempla a construção de mil 816 casas para o realojamento das pessoas que vivem nas encostas do Sumbe. “No pacote dois que eram as infra-estruturas, no pacote três que é a circular do Sumbe.
Estes projectos, que tinham como me- ta a mobilidade urbana que tiveram o seu início, mas, volvidos alguns meses, não poderem seguir o seu termo, por não terem sido, uma vez mais, aprovados”, disse, ao salientar que as infra-estruturas integradas e a circular criaram 440 postos de trabalho.
Ele lembra que as obras retomaram em 2023, na base de um Decreto Presidencial, no qual João Lourenço orientava a consignação de verbas específicas para dois projectos, designadamente a circular rodoviária, sob empreitada da Omatapalo, e as obras de infra- estruturas integradas do Sumbe, a cargo da chinesa CHEC.