Em nota de condolências tornada pública ontem, 4, dia em que faleceu por doença o Presidente da República da Namíbia, Hage Gottfried Geingob, o homólogo angolano João Lourenço ressaltou que tomou conhecimento da sua partida com pesar.
Segundo escreveu, trata-se de uma ocorrência profundamente triste para toda a África de forma geral, para a sub-Região Austral do continente e muito especialmente para a República da Namíbia e o seu povo, por se ter perdido um filho digno e incansável lutador pela liberdade de África, que soube desde muito jovem dedicar- se à causa do resgate da dignidade dos povos africanos, da auto- determinação, da independência e da soberania dos países do nosso continente.
“Curvamo-nos com respeito e com a mais profunda admiração perante a memória de Sua Excelência Hage Gottfried Geingob, com quem tivemos a oportunidade de lidar nos últimos anos, e apreciar a forma enérgica, determinada e vigorosa com que abordava todos os temas sensíveis, quer os respeitantes à vida interna do seu país, como os que se relacionavam com a África no seu todo”, lê-se no documento.
Na mesma nota, João Lourenço refere ainda que se perdeu uma figura ímpar da história contemporânea do povo namibiano, que deixa um vazio difícil de se preencher por não ser fácil substituir-se um homem com a sua força moral, com a sua integridade e com a vontade férrea que o caracterizava, de projectar a África para um futuro de desenvolvimento e bem- estar dos seus povos.
“Nesta ocasião dolorosa, quero apresentar, na qualidade de Presidente da República de Angola e na de Presidente em Exercício da SADC, ao povo namibiano, ao seu governo e à família enlutada, as mais sentidas e profundas condolências. Queira aceitar, Excelência, a expressão dos meus sentimentos de solidariedade nesta hora de dor e luto para a vossa nação”, lamenta