Segundo o Chefe de Estado, que discursava na primeira Conferência Internacional sobre Biodiversidade e Áreas de Conservação, o Ministério do Ambiente, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e com financiamento do Fundo Global para o Ambiente, iniciou, em 2016, a implementação do Projecto de Expansão e Fortalecimento do Sistema de Áreas Protegidas em Angola, com o objectivo de melhorar a gestão do sistema de áreas protegidas.
Conforme referiu, foi iniciado um vasto processo de repovoamento animal, tal como é o caso das girafas reintroduzidas nos Parques Nacionais da Quiçama e do Iona.
Segundo ainda João Lourenço, muitos esforços têm sido feitos para proteger zonas importantes de refúgios de algumas espécies raras, endémicas ou ameaçadas, como é o caso da Floresta da Damba, no Uíge, que alberga uma população importante de pacaças, e a Floresta do Mungo, no Huambo, que recebe milhões de falcões-pé-vermelho, aves que deixam as suas terras europeias e asiáticas para se instalar temporariamente em Angola.
“Os esforços implementados estão ligados a actividades como o fortalecimento das áreas de conservação e criação de novas, a melhoria da gestão de infra-estruturas dos parques nacionais e reservas naturais, o levantamento da fauna nos parques nacionais, a construção de postos de fiscalização, a capacitação e aumento do número de fiscais, o mapeamento das áreas de conservação, a implementação do projecto nacional de biodiversidade, o desenvolvimento do ecoturismo nas áreas de conservação, a educação ambiental, o plano de eliminação progressiva dos plásticos de utilização única”, apontou.
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