O Plano Emergencial lançado pelo Governo para acudir as famílias sinistradas, em decorrência das chuvas, começa a ser executado esta semana, de acordo com o porta-voz do secretariado Executivo Nacional da Proteção Civil
Manuel Lutango esclareceu à imprensa, ontem, à margem de uma reunião orienta- da pela ministra de Estado para Área Social, Dalva Ringot, que os dados apresentados em relação a 332 mortes, entre Agosto de 2022 e Abril, são provisórios, porque as comissões provinciais continuam a fazer levantamentos. Este dado apresentado difere do da última sexta-feira, que indicava 308 mortes, sendo a província do Huambo com 55 mortes a mais afectada.
A nível de danos, as províncias de Luanda (sobretudo os municípios de Viana e Cacuaco), Huambo e Lunda Norte são registaram maiores prejuízos, tanto material como humanos. Por essa razão, o Estado angolano lançou o Plano de Emergencial, que consiste em apoiar as populações afectadas em todo país em função das necessidades, com a distribuição de alimentação, desassoreamento das águas, criação de abrigo, no curto, médio e longo prazo.
Manuel Lutango não precisou o orçamento cabal para esta empreitada, muito menos revelou por quanto tempo o Executivo vai apoiar estas famílias envolvidas nesta operação, tendo apenas referenciado que tudo ainda é incerto por causa das informações ainda por se apurar em todo o país. Além das mortes, durante o período em referência, Agosto de 2022 a data presente, as chuvas fizeram 649 feridos, destruiram quatro mil 292 residências e mil 741 residências inundadas,assim como outras infra-estruturas públicas e privadas pelo país.
POR: José Zangui