A Comissão Interministerial para a Organização das Acções Comemorativas alusivas ao 50.º Aniversário da Independência Nacional anunciou, ontem, o lançamento do concurso público para a elaboração da logomarca e da canção que vão conduzir as festividades dos 50 anos da Independência Nacional. Angola celebra a 11 de Novembro de 2025 50 anos de Independência Nacional.
Dada a importância desta efeméride, o Executivo decidiu criar, através do Despacho Presidencial 26/24 de 22 de Janeiro, uma Comissão Interministerial para organização das Acções Comemorativas alusivas ao 50.º Aniversário da Independência Nacional. Para o efeito, está em curso o projecto “Angola 50 Anos de Independência”, que estabelece as directrizes para a celebração dos 50 anos da Independência Nacional, celebrações estas que deverão destacar as conquistas alcançadas ao longo dos 50 anos, realçar a soberania nacional, a liberdade e o controlo do território nacional e a consolidação do estado democrático e de direito.
A secretária de Estado para Administração do Território e coordenadora do grupo técnico da Comissão Interministerial para a Organização das Acções Comemorativas alusivas ao 50.º Aniversário da Independência Nacional, Teresa Viegas, fez saber que o concurso público da logomarca já foi lançado no dia 29 de Março.
As entidades que quiserem se candidatar devem apresentar as suas propostas de logomarca, as quais devem estar compostas por figuras geométricas da fauna ou da flora, elemento austral, terrestre ou marítimo, desde que estejam adequadas a divulgar a efeméride junto da sociedade, e congreguem o poder de afinidade e simpatia do público.
A responsável avançou que a proposta de logomarca a ser desenvolvida deve atender requisitos como, incluir o número 50 como referência ao 50.º aniversário da Independência Nacional, incorporar as cores da bandeira nacional, apresentar elementos simbólicos que representam a evolução histórica de Angola e a construção de um futuro de prosperidade e ter a capacidade de mobilizar e engajar os cidadãos, reflectindo os objectivos definidos para as celebrações.
Os interessados deverão apre- sentar as suas candidaturas até ao dia 30 de Abril de 2024, no endereço do Ministério da Administração do Território. Sublinhou que as peças devem ser entregues num dispositivo de armazenamento de alta capacidade, contendo a identificação da entidade proponente em formato vectorizado.
No que respeita à premiação para a melhor logomarca a ser apresentada, estão previstos 25 milhões de kwanzas para o vencedor. As peças devem ainda apresentar critérios associados às celebrações do 50.º aniversário da Independência Nacional, a criatividade e o uso de elementos simbióticos e inovação, a originalidade no sentido da desvinculação de outras marcas existentes, a comunicação, a concisão e universalidade capaz de gerar empatia no público.
Canção da independência
Já o concurso público para a criação da letra ou da canção que vai conduzir as festividades do 50.º aniversário da Independência Nacional teve início, e vai até ao dia 30 de Abril de 2024. As entidades que quiserem candidatar-se a esta categoria deverão possuir profundo conhecimento artístico e técnico na criação musical, incluindo a composição de letras e arranjos musicais, capacidade organizativa para unir várias gerações de músicos angolanos, e coordenar o processo de criação da música com eficiência, experiência comprovada em projectos similares de relevância cultural, capacidade de inclusão de elementos que estejam no espírito das celebrações dos 50 anos de Independência Nacional e de vários elementos que represen- tem o equilíbrio regional de Angola, entre outros. O prémio para esta categoria é de 30 milhões de kwanzas, tal como anunciou a secretária de Estado para Administração do Território.
A efeméride
As celebrações em torno dos 50 anos da Independência Nacional vão destacar-se sobre um conjunto de acções descentralizadas, abrangentes a todos os organismos públicos e privados, com foco na promoção da participação dos cidadãos e no envolvimento de todas as forças vivas da nação, dando destaque às iniciativas desenvolvidas a nível das comunidades locais. A Comissão Organizadora recomenda a apresentação de propostas de actividade despidas de qualquer pendor político-partidário, mas que sejam abrangentes e inclusivas para todas as camadas e faixas etárias da sociedade.