Uma delegação angolana, encabeçada pela presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, participa na 56.ª Assembleia do Fórum Parlamentar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (FP-SADC), que decorre de 9 a 15 de Dezembro, na República da Zâmbia.
No evento, que decorre sob o lema “Tirar partido da tecnologia e inovação com vista à promoção de parlamentos inteligentes inclusivos e simpáticos na região da SADC”, Angola vai apresentar a sua visão, num relatório sumarizado em relação aos avanços que o país tem vindo a registar no domínio das novas tecnologias, tal como explicou a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, que falava, ontem, à imprensa, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
“Temos resultados positivos. A Assembleia criou uma direcção recente para a comunicação e imprensa digital, temos vindo a informatizar todo o acervo da Assembleia Nacional, temos uma área com novas tecnologias e inteligência artificial mui- to modernizada, por isso pensamos que temos muitos dados para partilhar com os nossos colegas do Fórum Parlamentar da SADC”, disse.
Segurança alimentar
Os países da região vão também debater, no referido evento, a questão da segurança alimentar e os sistemas ambientais. Carolina Cerqueira garantiu, neste âmbito, o compromisso de Angola para com a segurança alimentar, destacando também as potencialidades hídricas da região Austral da África para o fomento da agricultura, no sentido de combate à fome e à pobreza.
“Nós pensamos que os sistemas agroalimentares devem ser desenvolvidos de forma inteligente, moderna e rápida, para, efectivamente, tirarmos a região do continente da pobreza, e poder- mos assim garantir o desenvolvimento sustentável em coordenação com os outros países”, avançou, destacando a importância do lançamento da Aliança Parlamentar Regional em matéria de Sistemas Agroalimentares, Segurança Alimentar e Nutrição, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Os parlamentares vão ainda de- bater vários temas sociais, políticos e económicos que afligem os países da região, e procurar soluções conjuntas para os ultrapassar.