Um total de vinte e seis mil e 35 infracções à legislação laboral foram registadas pela Inspecção Geral do Trabalho (IGT), no âmbito da operação “Trabalho Digno”, que decorreu de três de Julho a 22 de Novembro deste ano, nas 18 províncias do país.
A informação foi prestada, hoje, em Luanda, pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, durante a apresentação dos resultados das três fases da operação.
A Governante informou que durante a campanha foram efectuadas cinco mil e 280 visitas inspectivas, das quais duas mil e 870 sociais e duas mil e 410 técnicas. Fez saber que, ao longo do processo, foram visitadas duas mil e 966 empresas que actuam nos sectores do comércio, indústria extractiva e transformadora, construção civil, obras públicas, bem como mineiro, segurança patrimonial, hotelaria e restauração.
A operação, disse Teresa Dias, abrangeu 188 mil e 712 trabalhadores, dos quais 164 mil e 650 homens e 24 mil e 62 mulheres. Destes, cinco mil e 456 são expatriados de diferentes nacionalidades, sendo 757 residentes e 4.699 não residentes.
De acordo com a governante, no período em referência, foram suspensas 117 instalações, cujos empregadores não observavam as regras de segurança, higiene e saúde no trabalho e por constituir perigo eminente à vida. Coordenada pela IGT, a operação “Trabalho Digno” contou com a colaboração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), da Administração Geral Tributária (AGT), dos serviços de Migração e Estrangeiros (SME) e de Investigação Criminal (SIC), assim como da Polícia Nacional.