Um fórum sobre a inclusão da mulher com deficiência visou reforçar iniciativas de solidariedade para com as pessoas mais vulneráveis e vítimas de discriminação social por deficiência
A Organização da Mulher Angolana (OMA) realizou ontem, em Luanda, o primeiro fórum sobre a inclusão da mulher com deficiência, que decorreu sob o lema “Conhecer para Entender e Entender para Incluir”.
O evento, que se realizou em parceria com a Associação Angolana de Direito e Inclusão da Mulher com Deficiência, teve como objectivo reforçar as várias iniciativas de solidariedade perante a protecção e assistência às crianças, o cuidado com os lares da terceira idade e para com as mulheres portadoras de deficiência.
Na ocasião, a coordenadora da Comissão de Disciplina e Auditoria do Comité Nacional da OMA, Gracieth Súmbua, referiu que o Executivo, liderado pelo Presidente João Lourenço, tem estado a implementar um conjunto de políticas públicas que visam salvaguardar o interesse público de toda a sociedade.
Sublinhou que as leis e os regulamentos aprovados para proporcionar o acesso ao emprego e aos serviços básicos de saúde e transportes públicos, bem como a avaliação sistémica do seu alcance, servem de reflexão em torno de outros benefícios e garantias, como é o caso do acesso facilitado à habitação por parte desta franja da população.
A responsável, que falava em reapresentação da secretária-geral da OMA, avançou que uma das bandeiras definidas pela Organização da Mulher Angolana é continuar a prestar uma maior atenção às pessoas e às famílias mais vulneráveis, dentre elas as vítimas de discriminação social por deficiência.
Aposta do PR na igualdade de género
A presidente da Associação Angolana de Direito e Inclusão da Mulher com Deficiência, Luísa Mendonça, reconheceu o engajamento do Presidente da República, João Lourenço, pelo seu foco na promoção da mulher e da juventude angolana.
“O seu apoio na luta pela igualdade de género deu uma grande abertura das mulheres em Angola, e os resultados são bastante satisfatórios”, disse. O referido fórum representou, segundo Luísa Mendonça, uma das grandes acções pela qual a organização que dirige se tem engajado no âmbito da inclusão.