“A problemática do fornecimento de água potável é um dos grandes desafios aqui no município do Calumbo, apesar de estarmos próximos ao rio Calumbo.
Temos programas e estratégias concretas para enfrentar esta questão, e vamos trabalhar com a EPAL para trazer soluções a curto e longo prazo”, começou por dizer Miguel Almeida, nomeado no quadro da nova Divisão Político-Administrativa.
O outro ponto destacado foi a necessidade urgente de melhorar os acessos ao município. Segundo o administrador, Calumbo tem apenas uma entrada e uma saída, o que limita o desenvolvimento.
“Vamos estudar mecanismos para criar novas vias de acesso, mesmo que de forma paliativa, enquanto procuramos soluções mais estruturais”, disse. O novo administrador abordou ainda a importância do rio Kwanza como símbolo económico e cultural para o município. “O rio é uma fonte vital para a agricultura e pesca, actividades que sustentam a nossa população.
Vamos avaliar, juntamente com as entidades tradicionais, como reforçar a sua identidade como símbolo do município”, referiu. Quanto ao sector da saúde, Miguel Almeida reconheceu a importância do recém-inaugurado Hospital Bispo Emílio de Carvalho, mas reconheceu a necessidade de unidades sanitárias de nível primário.
“Faremos uma planificação baseada no orçamento aprovado para atender às demandas da população. Reiterou que a sua gestão priorizará ouvir a população.
“O nosso foco será identificar e atender às principais preocupações da comunidade e, assim, estabelecer prioridades na saúde, educação, energia elétrica, água e acessos. Trabalhar juntos será o caminho para o progresso do Calumbo”, concluiu.
O município do Calumbo é um dos sete que compõem a província de Icolo e Bengo juntamente com Sequele, Cabiri, Quissama, Cabo Ledo, Bom Jesus e Catete, sede capital da região.