A Rede de Mulheres Líderes Africanas visa mobilizar as mulheres do continente africano para uma maior participação na política e noutros sectores chaves da vida pública, aumentando a sua liderança na transformação da África
Acidade de Luanda acolheu, ontem, o acto oficial de apresentação pública do Comité Gestor da Rede de Mulheres Líderes Africanas, onde Angola acabou de assumir um mandato de três anos.
Com o evento, pretende-se acelerar o processo de igualdade de género e empoderamento das mulheres em todos os sectores, no sentido de alavancar a liderança de Angola na Agenda África – 2063 e na Agenda Global – 2030 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A presidente eleita para o Comité Gestor da Rede de Mulheres Líderes Africanas, Agbessi Cora de Almeida, disse que durante o seu mandato de três anos, no capítulo – Angola pretende trabalhar na busca de fontes de financiamento e nos princípios que irão nortear a própria organização.
“Nós somos o Capítulo – Angola, estamos a liderar o contexto do órgão executivo deste capítulo.
Queremos impulsionar e fazermos parte dos movimentos sociais em defesa dos direitos das mulheres.
Pessoalmente, sou por uma cidadania plena das mulheres, e pelo respeito dos direitos sociais e económicos”, disse.
Fazem parte da referida rede 33 países, e tem como objectivo mobilizar as mulheres do continente africano para uma maior participação na política e noutros sectores chaves.
A mesma visa ainda aumentar a liderança das mulheres na transformação de África em consonância com a Agenda para a África 2063 e com os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda Global 2030.
Experiência de Moçambique para Angola
Falando à imprensa, a presidente da Rede de Mulheres Líderes Africanas, Capitulo – Moçambique, Rafa Machava, disse que pretende passar a experiência para Angola, uma vez que a rede no seu país foi criada há muito mais tempo.
“Pretendemos dar a experiência de como é que nós começamos o processo e o que estamos a fazer actualmete, o que nos move e o que é que nos mantém fortes.
Esse movimento das mulheres líderes não pode deixar ninguém para trás, toda a mulher conta.
Porque nós estamos a falar do processo de equilíbrio e de emancipação, do processo da pacificação e do fortalecimento de lideranças femininas, disse Machava.
A responsável considera a integração da mulher jovem um aspecto importante, defendendo que a mulher jovem tem de continuar os processos a fim de poder empoderar outras mulheres mais jovens.