Para o MPLA, o combate à corrupção está a desbloquear o progresso social, pelo que deve envolver todos os segmentos da sociedade, desde governantes e governados. O MPLA promoveu, no último fim-de-semana, um seminário sobre ética e integridade no serviço público, no âmbito das medidas de combate à corrupção traçadas pelo Executivo.
A coordenadora da Comissão de disciplina, ética e auditoria a nível da província de Luanda, Lourdes Kaposso, explicou que o referido seminário teve como objectivo primordial envolver todo o cidadão angolano no combate à corrupção e à impunidade.
“Temos que perceber que, combatendo a corrupção, como diz o Presidente João Lourenço, estamos a desbloquear o progresso social, o que quer dizer que a corrupção bloqueia o desenvolvimento sustentável da República de Angola”, disse.
O seminário visou ainda formar gestores de diferentes departamentos ministeriais sobre ética e integridade, com responsabilidade e responsabilização.
Neste sentido, Lourdes Kaposso alegou que todo o servidor público deve perceber que o seu patrão é o povo angolano.
“Nós temos que cumprir o slogan do MPLA, servir o povo e fazer Angola crescer. Temos que melhorar o atendimento público. Quem serve e trabalha para o Estado tem que perceber que o seu patrão é o povo”, sublinhou.
Estratégia Nacional de Prevenção da Corrupção
Recentemente, o Executivo aprovou, em sede do Conselho de Ministros, no âmbito das medidas de combate à corrupção, em curso, e da promoção de uma cultura de ética em todos os sectores, a Estratégia Nacional de Prevenção e Repressão da Corrupção.
Trata-se de um instrumento programático de referência na prevenção, detecção e repressão da corrupção e criminalidade conexa, que tem em vista a boa governação, o reforço da confiança dos cidadãos nas instituições públicas e a adopção de boas práticas no sector público e privado.
Com a aprovação deste instrumento, o Executivo pretende continuar a reduzir os índices de corrupção por via da promoção da integridade, da transparência, da melhoria da prestação de serviços em todos os sectores, do envolvimento dos cidadãos na prevenção, detecção e repressão do fenómeno, da transparência na gestão da coisa pública, bem como da responsabilidade e da responsabilização.