O MPLA realizou ontem, Sexta-feira, no complexo turístico do Futungo 2, em Luanda, a sua primeira reunião de trabalho metodológica conjunta em que participaram quadros de diferentes departamentos
Texto de: Rila Berta
De acordo com o secretário para os Assuntos Políticos e Eleitorais do partido, João Martins, que discursava na abertura do encontro, a actividade visou melhorar a capacidade organizativa, mobilizativa e de realização dos quadros. “São eventos que permitem que tenhamos uma maior uniformidade na interpretação e aplicação das orientações e das decisões dos órgãos e organismos de direcção superior do partido”, disse.
Participaram no encontro representantes dos departamentos para os assuntos políticos eleitorais, para a política económica, social e para a reforma do Estado, Administração Pública e autarquias. Foram debatidos temas como “o programa de apoio à produção nacional e à diversificação da economia”, “estratégia de trabalho com a Oposição política e as forças da sociedade civil”, “linhas de força sobre a implementação das autarquias locais”; “metodologia de acompanhamento e avaliação política da execução do Programa de Governo do MPLA 2017/2022, bem como “a formação política dos militantes e cidadãos face aos desafios da política social do MPLA”.
Para João Martins, os temas propostos permitiram apreender conhecimentos que, caso sejam aplicados com a qualidade que se requer, vão contribuir para a melhoria da eficiência e da eficácia da acção do partido. “E, como tal, encarar com optimismo os desafios políticos, económicos, sociais e eleitorais que temos pela frente”, referiu.
Autarquias às portas
As primeiras eleições autárquicas no país deverão ocorrer em 2020, segundo consenso saído da primeira reunião do Conselho da República, realizada em Março, em Luanda, e orientada pelo Presidente da República, João Lourenço. Segundo o comunicado saído da reunião, para a realização destas eleições, as primeiras na história do país, deverão ser preparadas inicialmente as condições técnico-materiais, financeiras e administrativas.
O documento refere ainda que nas diferentes fases do processo preparatório sejam consideradas as realidades diferentes dos municípios, para a implementação gradual das eleições autárquicas. Esta realidade passa por identificar alguns aspectos importantes, como é o estágio de desenvolvimento dos mesmos, bem como a sua capacidade na arrecadação de receitas.