O presidente do MPLA, João Lourenço, reafirmou, hoje, o foco do seu partido no programa de desenvolvimento nacional.
Segundo o político, “estamos em plena competição, não podendo deixar-nos distrair por agendas que em nada ajudam a mantermos o foco na necessidade de cumprirmos com o programa de desenvolvimento nacional, com a necessidade da diversificação da nossa economia, de aumentarmos a produção nacional para garantir maior oferta de bens e de serviços, de aumentar as exportações e a oferta de postos de trabalho.
João Lourenço, que falava durante a cerimónia de abertura da 3.ª Sessão Extraordinária do Comité Central do MPLA, que decorre em Luanda, disse que não se vislumbram eleições gerais no país para breve, por não ser o tempo estabelecido pela Constituição, igualmente não se vislumbram eleições no partido, por não ter chegado o momento estabelecido pelos estatutos da organização.
“A política é um jogo e como em qualquer jogo ou competição só vencem as equipas cujos jogadores ou atletas se submetem à organização e disciplina do colectivo e respeitam as regras do jogo e a orientação da equipa técnica. Ninguém começa o jogo sem ouvir o apito do árbitro, ninguém inicia a corrida de atletismo sem ouvir o tiro de partida, sob pena de ser desqualificado e prejudicar a equipa”, apontou.
Congresso
João Lourenço referiu ainda que a realização da reunião extraordinária do Comité Central do partido serve para convocar e preparar a realização do congresso extraordinário do partido que, frisou, terá lugar em Dezembro do corrente ano.
Conforme referiu, o congresso vai reflectir sobre os cinquenta anos da Independência Nacional a comemorar no próximo ano, o percurso de luta, de vitórias e de glória percorridos e perspectivar o futuro do partido e da Nação.
“Em todas as fases da luta, o MPLA soube sempre analisar com realismo, pragmatismo e olhar crítico a situação vigente, os perigos e ameaças, a correlação de forças, a conjuntura nacional e internacional, definindo com assertividade os caminhos a seguir para cumprir com a missão de melhor servir Angola e os angolanos”, destacou.
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