Por ocasião do Dia de África assinalado ontem, 25, o Bureau Político do Comité Central do MPLA, imbuído do espírito de africanidade, manifesta o seu incondicional apoio ao Titular do Poder Executivo, em relação às medidas de políticas no âmbito diplomático empreendidas para o reforço e consolidação do papel de Angola no contexto internacional, de modo geral e africano, em especial, perspectivando o reforço do posicionamento do país entre os principais actores na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), União Africana (UA) e Conferência Internacional da Região do Grandes Lagos (CIRGL) e demais instituições.
Em nota tornada pública a que OPAÍS teve acesso, o Bureau Político do Comité Central do MPLA rende homenagem a todos quanto, em 1963, em Addis Abeba, fundaram a Organização de Unidade Africana, com o objectivo de defender a independência dos Povos Colonizados e lutar contra o neocolonialismo, promover a paz e solidariedade entre os países de África.
“O Bureau Politico apela a todo o Povo angolano, no sentido de assinalar a data com esperança renovada de que as acções executadas pelos Governos e Estados, tendem, imprescindivelmente, a concretizar o desenvolvimento de África, o continente berço da humanidade, como um continente mais unido, emancipado, resistente às manobras contrárias ao seu crescimento e livre desenvolvimento”, lê-se no documento.
Para o efeito, realça a nota, as mais diversas reflexões em torno da data devem reforçar o espírito de luta colectiva, visando a reafirmação do progresso do continente, a determinação dos povos na ma- terialização e usufruto das liberdades, em condições de igualdade no contexto mundial das Nações.
Para o MPLA, a República de Angola deve manter-se firme na vanguarda da promoção da integração política, económica, social e cultural das sub-regiões a que pertence, destacando-se na defesa do diálogo permanente enquanto canal mais seguro e eficaz para a resolução dos conflitos armados ainda existentes dos quais emergem, como principais consequências, o enfraquecimento das instituições, Governos e dos Estados, o empobrecimento das populações e a sua imersão em crises humanitárias cíclicas, económicas, bem como o drástico aumento do número de perdas de vidas humanas, que em nada beneficia o continente e o seu povo.
O MPLA aproveitou a ocasião para reforçar, igualmente, a sua convicção de ser o Partido cujos desígnios alinham-se às lutas contra todas as novas for- mas de submissão de África, visando perpetuar a ignóbil ideia de inexistência de competência local para a abordagem e resolução das grandes questões da actualidade, com maior incidência às directamente ligadas às questões de índole sócio-económicas e culturais.