O secretário-geral do MPLA, Paulo Pombolo, considerou ontem que a vandalização constante de bens públicos tem estado a inviabilizar o crescimento e o desenvolvimento económico do país, a julgar pelas consequências nefastas que estas acções geram.
De acordo com o político, que falava no acto de lançamento do projecto “Mais cidadania, mais Angola’’, em N’dalatando, província do Cuanza-Norte, a vandalização de bens públicos responde pelo atraso social que o país vem registando a nível social, pelo que deve merecer o repúdio de todas as forças da sociedade.
Para o político, estruturas como postes de energias, pontes, escolas, cabos eléctricos, fontes de água e até estradas constam dos principais bens públicos mais vandalizados um pouco por todo o país, comprometendo, assim, a vida da grande maioria dos cidadãos que necessitam dessas estruturas no seu dia-a-dia. “Estamos a ver, na prática, que aquilo que colocamos à disposição da nossa população, para resolver os problemas dos dia-a-dia, está a ser destruído”, lamentou.
Envolvimento de todos
Na visão do político do MPLA, os que praticam tais actos são, na sua maioria, jovens, com argumentos de serem fontes de sobrevivência face à falta de emprego. “A vandalização de bens públicos é a solução que se encontrou para ganhar dinheiro.
Mas não pode ser”, alertou. No entender do político, é preciso que todos se juntam para pôr termo a essa prática, apelando às famílias, igrejas e às comunidades para a necessidade de se empenharem nessa cruzada de combate à vandalização de bens públicos.