O Bureau político do MPLA, em declaração alusiva ao 2 de Março, Dia da Mulher Angola- na, considerou esta data como momento para singela homenagem profunda às mulheres angolanas, com destaque para Deolinda Rodrigues, patrona da organização da Mulher Angolana (OMA)
Na declaração, o MPLA destaca a entrega da mulher angolana na luta pela libertação nacional contra o colonialismo português, o que permitiu a conquista da independência a 11 de Novembro de 1975. “Esta data de homenagem, singela, mas profunda, às heroínas angolanas Deolinda Rodrigues, Lucrécia Paim, Engrácia dos San- tos, Irene Cohen e outras mulheres anónimas, constituiu o contributo indelével por elas prestadas”, refere o documento.
O partido no poder em Angola realça que, apesar de existirem ainda muitos desafios a serem enfrentados, a mulher detém uma posição social “extremamente” importante na sociedade actual, exercendo cada vez mais o papel protagonista assumido por mérito próprio. O alto grau de analfabetismo que grassa no seio das mulheres, a desigualdade nas oportunidades de emprego e de ascensão sócio-profissional, a persistência da violência no lar, que atinge essencial- mente as mulheres e os filhos, são alguns dos muitos problemas para os quais a sociedade deve prestar uma atenção especial.
O Bureau político do MPLA encoraja a mulher no sentido de continuar a aumentar o seu grau académico, técnico e profissional, como condição para o reforço das conquistas alcançadas e a criação de novas perspectivas, consolidando o seu papel fulcral na sociedade. Segundo ainda a nota, o MPLA reitera o seu empenho na consolidação do processo de empoderamento feminino, que visa garantir melhores condições para a mulher angolana atingir todo o seu potencial. Em Angola, o 2 de Março é dia consagrado à mulher, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência contra a ocupação colonial portuguesa.