O MPLA, partido que sustenta o Executivo, reafirmou, através do seu Grupo Parlamentar, os êxitos alcançados por via do Orçamento Geral do Estado, cuja Conta Geral referente ao exercício económico 2022 foi considerada positiva mediante os resultados assinaláveis nos sectores da saúde, educação, protecção social, energia, água, habitação e infra-estruturas rodoviárias
O 1.º vice-presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, Virgílio Tyova, aquando da sua comunicação ontem, a propósito da Discussão e Votação da Conta Geral do Estado (CGE), referente ao Exercício Fiscal de 2022, salientou que o mesmo careceu de inúmeras melhorais olhando para aquilo que foi o parecer do Tribunal de Contas.
Apesar de ter sido um ano desafiador, em que ocorreram as quintas eleições gerais, ganhas pelo seu partido, tendo à testa o líder João Lourenço, assinalaram-se várias realizações cujos impactos estão a reflectir-se na qualidade de vida das populações, entre elas a conclusão do novo aeroporto internacional, a construção e apetrechamento do Hospital Cardio-pulmonar Alexandre do Nascimento e tantas outras.
Por essa razão, entende o seu Grupo Parlamentar, não basta que se enumerem o que não foi feito, com objectivo de confundir a opinião pública nacional e internacional. Daí ser também necessário que se reconheça o que foi feito e o que continua a ser feito por todo o país.
“Na política não vale tudo. A oposição pode não concordar com as opções do Executivo, mas precisa também de ajudar a apontar caminhos e soluções para os problemas enfrentados pelos angolanos. É isso que os angolanos esperam de nós deputados”, defendeu Tyova.
Para o MPLA, a construção de uma sociedade mais justa e próspera exige de todos a participação desapaixonada, despida das cores político-partidárias, das diferenças culturais ou dos credos religiosos.
“Apesar da síndrome da contestação de quem padece de sintomas que consistem em contrariar, contestar e em não aceitar as visíveis realizações do Executivo angolano, ou é cego ou não quer ver.
É inaceitável ignorar os grandes avanços que têm sido alcançados nos diversos sectores, com destaque para a saúde, educação, protecção social, energia, água, habitação e infra-estruturas rodoviárias”, fundamentou.
O parlamentar, que apresentava a declaração de voto na 7.ª Reunião Plenária Extraordinária da 2.ª Ses- são Legislativa da V Legislatura da Assembleia Nacional, foi ainda mais incisivo em dar nota segundo a qual têm estado a ouvir com alguma frequência que nada foi feito em 2022.
Assim, para a oposição, o país sobrevive por milagre e, por este facto, apelam ao voto contra. “Para nós, essa atitude não constitui nenhuma surpresa. O caricato é que foi no âmbito do Orçamento Geral do Estado de 2022, que a UNITA votou contra, que foram cabimentadas as verbas para o financiamento das campanhas eleitorais dos partidos políticos.
A UNITA, que sofre de forma crónica da síndrome da contestação, aceitou sem pestanejar as verbas a si consignadas”, realçou. Refira-se que o OGE de 2022 programou receitas e despesas na ordem de 18 biliões, 745 mil milhões, 288 milhões, 200 mil e 30 kwanzas, registando um grau de execução de 19 biliões, 664 mil milhões, 429 milhões 65 mil e 301 Kwanzas, correspondente a 124% comparativamente ao valor aprovado