Foto de Daniel Miguel, enviados à Malanje
A agenda assenta em onze objectivos fundamentais, com foco na materialização das recomendações do 8º Congresso Extraordinário, reforço da formação política dos militantes e na modernização das estruturas do partido.
O MPLA pretende ainda intensificar o trabalho parlamentar para a conclusão do Pacote Legislativo Autárquico, considerado essencial para a realização das eleições autárquicas.
No seu discurso, recebido com bastante euforia pelas centenas de militantes e simpatizantes que acorreram ao local, Mara Quiosa sublinhou a necessidade de se expandir a presença digital do partido, apostando na tecnologia como ferramenta de mobilização e comunicação.
O outro ponto central da agenda é o fortalecimento das organizações ligadas ao MPLA, nomeadamente a OMA e a JMPLA, braços feminino e juvenil do partido respectivamente, que terão missões estratégicas no empoderamento feminino e no engajamento da juventude.
O partido quer ainda ampliar a cooperação internacional e reforçar o acompanhamento da execução do Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN2023-2027), bem como do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2025.
A dirigente destacou igualmente as comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, que serão um dos marcos políticos do ano. “Esta é a maior conquista do povo angolano, fruto da bravura dos nossos heróis, e merece ser celebrada por todos”, afirmou.
A preparação do 9º Congresso Ordinário do MPLA também já está na agenda, com o objectivo de definir os rumos da organização para os próximos anos.
Ao terminar o evento, Mara Quiosa reafirmou a confiança na liderança de João Lourenço e na capacidade do MPLA de enfrentar os desafios do futuro. “O nosso compromisso é continuar a trabalhar com determinação para garantir estabilidade, progresso e melhores condições de vida para todos os angolanos”, concluiu.