Para o partido no poder, por via do seu secretário para a Informação, Rui Falcão, qualquer cidadão está chamado a contribuir para o crescimento económico do país. E isso, destacou, consegue-se trabalhando e cada um dar o melhor de si
O secretário para a Informação do MPLA, Rui Falcão, disse, em declarações a O PAIS, que a Angola que todos almejam só será realizada com a participação de todos os cidadãos, independentemente da origem político-partidária ou condição social. Neste sentido, o político alinha o trabalho como sendo um dos pilares fundamentais para o alcance do desenvolvimento sustentável nas suas mais diversas formas, quer económico como social.
Rui Falcão respondia às questões do jornal OPAIS relativamente ao momento que o país está a viver, com determinados focos, como a realização de manifestações pacíficas de um segmento social que acusa o partido no poder de ser o responsável pelos níveis de dificuldades sociais e desemprego que arrasa parte da juventude. A título de exemplo é o proliferado apelo “Fique em Casa” que, na última Sexta-feira, foi accionado pelo activista cívico Nelson Dembo “Gangster”, o que gerou especulações e inquietações por parte dos cidadãos, sem contudo, se registar qualquer alteração substancial à rotina económica e social do país.
Para Rui Falcão, qualquer objectivo de desenvolvimento conquista-se com a dedicação ao trabalho dos próprios cidadãos que fazem parte de todo o pro- cesso de construção da pátria que se pretende “Qualquer cidadão está chama- do a contribuir para o crescimento económico do país. E isso consegue-se trabalhando e dando o melhor de nós mesmos”, defendeu o político, acrescentando ainda que “o que temos de fazer é trabalhar e honrar o salário de que a família carece”.
Respeito a Constituição
Quanto ao direito a manifestação, Rui Falcão reafirmou que o seu partido respeita a Constituição e as demais leis do país. Em seu entender, Angola precisa dos seus “bons cidadãos” para que desenvolva ao nível a que todos esperam. “O MPLA respeita a Constituição e a Lei, e defende que quem ama Angola deve trabalhar e contribuir para o crescimento económico do país, condição única para melhorar a qualidade de vida das famílias”, reforçou, assegurando ainda que “nós estaremos no lado certo, que é dar o máximo de nós próprios a bem do povo angolano. A Pátria só precisa de bons cidadãos”, concluiu.