Quintino Moreira começou sua carreira política como um activista engajado nas causas sociais, o que o levou a ocupar cargos de destaque no contexto político angolano. Ganhou notoriedade em 2014, quando fundou a Aliança Patriótica Nacional (APN), com o objectivo de oferecer uma nova plataforma política que pudesse representar os interesses de uma vasta gama de angolanos. Sob sua liderança, a APN procurou consolidar-se como uma alternativa aos partidos tradicionais do país.
Em 2017, Quintino Moreira conduziu a APN às suas primeiras eleições gerais, conseguindo garantir espaço no cenário político do país. A sua visão era criar um partido que colocasse o povo angolano no centro das decisões políticas, promovendo o desenvolvimento sustentável e a justiça social.
No entanto, apesar do esforço e da visibilidade, o partido obteve uma votação modesta, não conseguindo conquistar assentos no Parlamento. Nas eleições de 2017, a APN conseguiu cerca de 0,51% dos votos, não atingindo o número necessário para garantir representação parlamentar.
Já nas eleições gerais de 2022, Quintino Moreira voltou a liderar a APN em mais uma tentativa de fortalecer a posição do partido no cenário político. Apesar de uma campanha que procurava reforçar a mensagem de mudança e foco nas necessidades das populações desfavorecidas, a APN novamente não conseguiu conquistar assentos no Parlamento. O partido obteve 0,48% dos votos, insuficiente para ultrapassar a barreira exigida para representação parlamentar.
Embora Quintino Moreira e a APN não tenham conseguido entrar no Parlamento nas eleições em que a sua APN disputou, a sua persistência e actuação como líder de um partido emergente ajudaram a enriquecer o pluralismo político em Angola.
Ele foi um defensor de novas abordagens para os problemas do país e um forte crítico das políticas do governo que, segundo ele, não atendiam adequadamente as necessidades da população.
Apesar das dificuldades enfrentadas nas urnas e a falta de sucesso em garantir representação no Parlamento, Quintino Moreira deixa um legado de luta política, com foco no pluralismo e na democratização das oportunidades.
A sua passagem pelas eleições em Angola é um testemunho de sua persistência e do seu desejo em contribuir para o desenvolvimento do país.