O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, realizou ontem a sua 8.ª sessão temática, subordinada ao tema “João Lourenço, o campeão da União Africana para Paz e Reconciliação em África, e o seu contributo na edificação de um continente integrado, estável e próspero”.
Na ocasião, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, referiu que a distinção e reconhecimento do Presidente da República, João Lourenço, atribuída pela União Africana, visa encorajar a consolidação da paz e da coesão social aos níveis nacional, regional e continental.
Mario Oliveira sublinhou que o referido título é fruto dos esforços que Angola vem empreendendo com o Presidente João Lourenço na liderança da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), na busca da paz, do diálogo e de estabilidade em vários países do continente africano.
Por sua vez, o embaixador extraordinário plenipotenciário de Angola na República da Etiópia e também representante permanente junto da União Africana, Miguel Bembe, que abordou o tema, enfatizou a influência, a confiança e o prestígio de Angola e da sua liderança nos planos regionais e internacionais que têm sido reforçados e consolidados pela agenda política do Presidente João Lourenço.
O diplomata afirmou que, sob a liderança do Presidente João Lourenço, Angola tem contribuído para aceleração do processo de integração regional, através do desenvolvimento contínuo da diplomacia económica, destacando-se a valorização do continente africano na rota das várias visitas recebidas em Angola e realizadas pelo Presidente João Lourenço.
Avançou que, no quadro de desafios de paz e segurança, o Presidente João Lourenço tem condenado e mantido o seu posicionamento contra as tentativas de instituir regimes autocráticos e as mudanças inconstitucionais de governo no continente, que têm constituído ameaça à paz, à estabilidade e segurança, ao desenvolvimento e à protecção dos direitos humanos.
“Antes da realização da Cimeira de Malabo, a agenda política do Presidente João Lourenço já estava dominada por iniciativas em prol da paz, estabilidade e segurança nas regiões em que Angola se insere, com condições essenciais na óptica do Presidente para o desenvolvimento económico e social”, disse Miguel Bembe, alegando que Angola tem exercido o seu papel de mediador, porém, a resolução de um conflito não depende do mediador, depende sempre das partes envolvidas no conflito, e que o facto de existirem os roteiros e serem aceites, tanto pelas partes envolvidas, como pelos parceiros regionais e internacionais, é já um bom caminho.
Relativamente aos desafios da União Africana, referiu que cada país tem que ter a sua estratégia de enquadramento e inserção dos quadros nos organismos internacionais ou regionais, sublinhando que os mesmos devem fazer a domesticação dos objectivos dos grandes projectos da União Africana dentro dos programas nacionais, a fim de poderem conhecer a sua realização. De salientar que o título de campeão da paz foi atribuída ao Presidente da República durante a Cimeira extraordinária sobre o terrorismo e mudanças inconstitucionais de governo em África, ocorrida a 28 de Maio de 2022 em Malabo, Capital da Guiné Equatorial.