O estado dos 117 quilómetros do troço que liga a cidade de Mbanza Kongo ao município do Nóqui, província do Zaire, mereceram neste Sábado a constatação do ministro da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida, que se fez acompanhar pelo governador José Joanes André.
A estrada Mbanza Kongo/ Nóqui foi adjudicada à empresa Tecnovia Angola em Fevereiro de 2009, tendo os trabalhos arrancado em Janeiro de 2011, num pacote que incluía a ligação ao posto fronteiriço do Luvo, numa extensão total de 172 quilómetros. A Tecnovia Angola concluiu a pavimentação e sinalização dos 55 quilómetros do troço Mbanza Kongo/ Luvo em 2011, que constava no primeiro pacote.
Dois anos depois deu início à reabilitação da via que parte do desvio da localidade de Nkoko (Mbanza Kongo) ao município do Nóqui, incluído no segundo pacote, tendo reabilitado e pavimentado cerca de 25 quilómetros, até à suspensão dos trabalhos em Fevereiro de 2016, por alegadas dificuldades financeiras. Os custos da reabilitação da via estavam inicialmente avaliados em 94 milhões, 497 mil, 909 dólares e três cêntimos, e consistia na acomodação do tráfego, desmatação e abate de árvores, escavações e aterros, drenagens, pavimentação e sinalização, segundo o manifesto público da empreiteira Tecnovia Angola. Nesta sua visita de constatação, Manuel Tavares de Almeida inteirou-se também do estado do troço Mpala/Lufico, município do Nóqui, numa extensão de 106 quilómetros, tendo sido informado que a circulação de pessoas e bens nesta via transformada em picada, que liga o Nóqui ao município do Tomboco, ficou inviabilizada há dois anos, devido ao seu avançado estado de degradação.
Dirigindo-se aos habitantes da comuna de Lufico, o governante reconheceu o mau estado da via e prometeu uma intervenção urgente, ainda este ano, tendo assegurado uma solução imediata que passa pela construção de passagens hidráulicas e por trabalhos de terraplanagem, para posteriormente avançar-se por uma reabilitação definitiva do troço. A caravana do ministro prosseguiu até à sede municipal do Nóqui, tendo também constatado o funcionamento do posto aduaneiro local na fronteira com a cidade de Matadi, capital do Congo Central, República Democrática do Congo (RDC).