A ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, reiterou, sexta-feira, em Adis Abeba, Etiópia, o engajamento do Presidente da República e Campeão da Paz e Reconciliação, João Lourenço, na organização da Bienal de Luanda, enquanto plataforma de divulgação e implementação da cultura de paz e cidadania africana.
De acordo com a governante, que falava à saída de um encontro com o Presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, na Bienal de Luanda estarão em debate temas como a educação, reconciliação, transição democrática e constitucional, segurança energética e alimentar, protecção ambiental, gênero e inclusão de jovens e mulheres nos centros de decisão como premissas geradoras do desenvolvimento sustentável de África.
Por sua vez, o anfitrião confirmou a sua presença e de vários comissários da UA no evento, expressando o seu reconhecimento pelo empenho do Presidente da República de Angola nas questões da Paz e da Reconciliação no continente.
Moussa Faki Mahamat afirmou que os jovens, mulheres, universidades e a cultura devem servir de inspiração para a manutenção da ordem constitucional em todos os países africanos.
Dalva Ringote, que se encontra, desde quinta-feira, em Adis Abeba, no âmbito da agenda do Comité Director do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência, realizou actividades preparatórias da terceira edição da Bienal de Luanda, a decorrer de 22 a 24 de Novembro, em co-organização com a UA e da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Ainda sexta-feira, a ministra angolana co-presidiu a I Reunião Ordinária do Comité Director do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência, que apreciou e adoptou os documentos reitores da Bienal de Luanda, mormente, a Nota Conceptual e o Programa, contendo os temas dos painéis, as sessões do diálogo intergeracional entre os Chefes de Estados e de Governo e os jovens, os prelectores de renome internacional, os objectivos do evento, as actividades paralelas e os resultados preconizados