A OMA realizou, no último fim-de-semana, em Luanda, o acto de encerramento da jornada “Março Mulher”. O evento orientado pela vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa, reuniu militantes da OMA, em particular, e do partido em geral, para enaltecer o con- tributo da mulher na sua emancipação, no desenvolvimento da sociedade e na Luta Armada de Libertação Nacional
A vice-presidente do MPLA, Mara Baptista Quiosa, defendeu a necessidade de maior implementação de políticas públicas para garantir o acesso das mulheres à educação, à saúde, ao trabalho digno e participação activa na vida económica e política do país.
A número dois do partido dos “Camaradas”, que falava no acto de encerramento da jornada “Março Mulher”, realizado pela Organização da Mulher Angolana (OMA), apelou às mulheres a optarem por uma cultura de responsabilidade individual nas suas acções.
Outro apelo foi para as mi- litantes da OMA, a quem chamou para uma maior responsabilidade na escolha das futuras dirigentes. “Estamos agora na fase de preparação das nossas bases gerais e, devemos, sim, começar a pensar nas lideranças e no perfil que nós queremos nas lideranças a partir das bases, essencialmente, para que elas estejam capacitadas para enfrentar os desafios do presente, mas essencialmente, os desafios do futuro”, disse.
Encorajou, por outro lado, o trabalho contínuo na mobilização de novos militantes, na capacitação permanente das mulheres, no sentido de empoderá-las para que nenhuma fique para trás e contribuir para o desenvolvimento do país.
“Agora, com 23 anos de paz, conseguimos neste período, sim, com muita mestria e com muita coragem, erguer muitas infra- estruturas sanitárias, escolares e rodoviárias, que têm estado a beneficiar as nossas populações.
Não temos ainda todo o trabalho realizado, mas é importante assinalarmos as grandes conquistas que tivemos com o alcance da paz”, sublinhou. Mara Quiosa enalteceu o contributo da antiga secretária-geral da OMA, Luzia Inglês “Inga”, e da anterior vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, no fortalecimento do partido.
Partilhar o conhecimento
Já a secretária-geral da OMA, Joana Tomás, que defendeu o empoderamento da mulher, comprometeu-se a redobrar o trabalho que a organização tem feito nas comunidades. “A nossa luta continua contra a violência doméstica, contra o abuso sexual de menores, contra o analfabetismo.
A nossa luta continua para combater a iliteracia financeira. Devemos continuar a empoderar as mulheres através do conhecimento, a partilha de conhecimento e do volunta- riado devem ser a nossa bandeira, quem sabe ensina a outra”, apelou.