As Forças Armadas Angolanas (FAA) contam com mais 550 militares formados, em 2017, em instituições de ensino superior militar, incluindo estrangeiras, anunciou ontem, em Luanda, o seu chefe do Estado Maior General, Geraldo Sachipengo Nunda.
Durante este ano, referiu, regressaram ao país 287 militares que concluíram a sua formação superior militar no exterior do país, concretamente 12 pós-graduados, incluindo doutoramento, a cargo do Estado Maior General, 134 de armas e serviços do Exército, 40 de armas e especialidades da Força Aérea Nacional, 83 das classes navais e 18 médicos especialistas.
Concluíram a licenciatura 164 engenheiros e médicos do Instituto Superior Técnico Militar e, pela primeira vez, 99 militares terminaram, no país, a licenciatura em ciências militares pela Academia Militar do Exército, o que totaliza 550 quadros superiores militares, afirmou o comandante na cerimónia de cumprimentos de fim de ano das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Geraldo Sachipengo Nunda disse que neste ano, as forças armadas receberam os primeiros aviões SU 30 que marcam uma grande diferença no domínio aéreo da região, bem como os helicópteros Agusta Westland e os sistemas de defesa Anti-Aérea. Considerou importante o aprimoramento dos critérios de ingresso nas FAA, por ser uma escola de honra, honestidade, princípios éticos e reserva moral da sociedade.
“Devemos ter nas nossas fileiras cidadãos idóneos, com o cadastro profundamente verificado e que aceitam o serviço militar como um direito e um dever”. Por outro lado, o comandante garantiu que o processo de cadastramento e controlo biométrico das forças armadas terminou em Junho último, descartando, deste modo, a possibilidade de existirem “funcionários fantasmas” nas listas das forças armadas.