A Lunda-Sul removeu 10 mil e 346 pessoas do sistema de remuneração dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria (ACVP), por ausência ou “incompatibilidade” de requisitos, revelou, em Saurimo, o responsável do sector na província, António Upite.
De acordo com António Upite, director do Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, a remoção resultou da conclusão do processo de recadastramento e prova de vida dos associados.
Em declarações à ANGOP, esta semana, o responsável fez saber que, antes do recadastramento, a província controlava 13 mil e 825 associados, entre antigos combatentes, deficientes de guerra e familiares de combatentes tombados.
Esclareceu que, com a conclusão do processo de recadastramento e prova de vida, foi emitido o relatório final que define quem são “os verdadeiros assistidos”.
Os resultados da prova de vida dão conta que muitos dos que beneficiam da pensão não têm idade nem requisitos correspondentes à categoria de assistidos, afirmou.
Por exemplo, indicou, todas as pessoas nascidas de 1960 em diante foram excluídas dos direitos de beneficiários como Antigo Combatente, dando razão de elegibilidade para todos aqueles nascidos no ano de 1959.
Já as viúvas devem ter no mínimo 51 anos de idade, porquanto os órfãos com 18 anos têm uma prerrogativa de quatro anos, caso estejam numa formação superior, disse.
António Upite referiu que os técnicos trabalharam em todos municípios da província e em algumas comunas, onde foi possível atingir todos os interessados, mas que houve ainda registo de ausências de alguns “faltosos”.
Com a prova de vida concluída, a província da Lunda-Sul passa a ter como válidos apenas três mil 479 beneficiários da pensão contra os 13 mil e 825 assistidos anteriormente.