Falando no acto político que marcou a abertura das assembleias municipais e comunais, na perspectiva de renovação de mandatos, Luís Nunes deixou evidente a ideia de que militantes há que têm no partido um meio de satisfação de intentos pessoais, sem comprometimento com a causa do partido, daí ter manifestado o desejo de se combater dirigentes com esse tipo de natureza.
O número «Um» dos camaradas em Benguela, que tem nas assembleias de renovação de mandatos impulso para mais organização no partido sustentáculo do poder em Angola, espera que o processo decorra em ambiente justo, porque a justiça é um elemento que fortalece as instituições.
“E só no contexto equilibrado de justiça as dinâmicas sociais e instituições podem prosperar.
Mas, para ser justo, é preciso ser corajoso, é preciso enfrentar as causas de frente”, sublinha o dirigente, para quem se torna importante combater egos e interesses de determinados dirigentes, distanciando-se do foco maior, que é o povo, conforme orientações superiormente emanadas pelo partido.
De acordo com Luís Nunes, que falava para militantes, amigos e simpatizantes do seu MPLA, para que se possam realizar satisfatoriamente as missões impostas, aos militantes se lhes reserva dedicação ao máximo às acções acutilantes de mobilização, activismo político em defesa da bandeira do partido “dos nossos ideais e do nosso líder, o camarada Presidente João Lourenço.
A realização do processo orgânico se afigura como momento fundamental para sabermos efectivamente quantos somos, onde estamos e para onde pretendemos chegar”, realça.
Entretanto, o primeiro secretário do “M” em Benguela reforça que, para o êxito do aludido processo, há que ter dirigentes bastante comprometidos para com a causa do partido, insurgindo-se contra aqueles cujo fito seja o de satisfação pessoal em detrimento do colectivo.
“E não apenas com militantes que pretendam usar o partido para atingir os seus objectivos pessoais e não do povo que nos comprometemos servir em todos os níveis”, resume Luís Nunes, ao dirigir-se a militantes, amigos e simpatizantes concentrados na Casa do Pessoal do Porto do Lobito.
Por: Constantino Eduardo, em Benguela