Um congresso extraordinário deve ser realizado em 2018, na província de Luanda, pela Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) para, entre outros aspectos, reflectir sobre o funcionamento das estruturas partidárias.
O secretário-geral da FNLA, Pedro Dala, revelou que, para o efeito, o Bureau Político do partido reúne-se na segunda quinzena de Dezembro próximo e o Comité Central em Janeiro de 2018, sob orientação do seu presidente, Lucas Ngonda. Referiu que o conclave servirá também para a revisão dos estatutos do partido, nos termos das recomendações do IV congresso da FNLA realizado em 2015, na província de Luanda.
Pedro Dala informou, entretanto, que o congresso ordinário da FNLA deve acontecer em 2019, conforme rege o estatuto partidário que dita a renovação de mandatos directivos de quatro em quatro anos. Na ocasião, o político anunciou ainda que a FNLA vai, doravante, responsabilizar civil e criminalmente todos aqueles que sem legitimidade falarem ou praticarem actos em nome do partido.
O anúncio vem contrariar a recente convocação feita por membros do comité central, encabeçados por Ndonda Nzinga, que prevêem realizar um congresso no final do mês de Dezembro para eleição de uma nova direcção do partido, tendo acusado Lucas Ngonda de estar a levar a FNLA à deriva.
O secretário-geral convidou os militantes desavindos, com vontade para a reconciliação interna, para regressarem às estruturas partidárias, no sentido de trabalharem no engrandecimento do partido.