O ministro da Energia e Aguas, João Baptista Borges reconheceu que a ENDE, que assegura a comercialização de grande parte da energia que é produzida, não tem ainda um sistema de gestão comercial eficiente, existindo um elevado défice de contadores, mesmo nos grandes clientes.
Em baixa tensão, e a nível nacional, a ENDE tem um milhão, novecentos e cinquenta e cinco mil e 483 consumidores, dos quais 701 mil têm contadores, em sistema pré-pago, e mais de 84 mil no sistema pós-pago, enquanto outros um milhão e cento e sete mil e 363 não têm sistema de contagem nenhum.
Segundo o ministro, a nível da média tensão, a ENDE controla em todo o país “um total de 7 mil e 782 consumidores, dos quais 3 mil 678 com sistema de contagem e 4 mil e 104 sem sistema de contagem”.
Tendo em conta que estes problemas, o sistema de gestão, incluindo sua base de dados dos clientes, necessita de urgente modernização. As informações foram prestadas pelo governante no 12º Conselho Consultivo daquele departamento governamental que decorre na cidade de Benguela, sob o lema “Energia e Águas Rumo à Expansão e Melhoria da Qualidade dos Serviços”.
Segundo ainda João Baptista Borges, esforços estão a ser envidados e terão de ser redobrados para que os níveis de cobrança da ENDE aumentem e superem o crescimento do consumo anual, que é, em média, “de 9%, pois, a não ser assim, as perdas que actualmente se estimam em 27%, aumentarão para níveis de difícil recuperação”.
Estão previstos investimentos em mais um milhão e 300 mil contadores, no âmbito do financiamento do BAD, mas as necessidades estendem-se aos clientes de média tensão, que são responsáveis por uma boa fatia da facturação da empresa.
A ENDE é, na cadeia de valor do sector eléctrico, a responsável pelo retorno das vendas de energia e remuneração da RNT e PRODEL, daí que “as suas limitações e ineficiência colocam sérios riscos à manutenção da estabilidade de todo o sector.
Por isso, o ministro apela à “imaginação dos seus gestores para a busca de soluções inovadoras que resolvam o problema”.
O evento, iniciado ontem, tem o encerramento previsto para amanhã, Sexta-feira. daquele departamento governamental que decorre na cidade de Benguela, sob o lema “Energia e Águas Rumo à Expansão e Melhoria da Qualidade dos Serviços”.
Segundo ainda João Baptista Borges, esforços estão a ser envidados e terão de ser redobrados para que os níveis de cobrança da ENDE aumentem e superem o crescimento do consumo anual, que é, em média, “de 9%, pois, a não ser assim, as perdas que actualmente se estimam em 27%, aumentarão para níveis de difícil recuperação”.
Estão previstos investimentos em mais um milhão e 300 mil contadores, no âmbito do financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento – BAD, mas as necessidades estendem-se aos clientes de média tensão, que são responsáveis por uma boa fatia da facturação da empresa.
A ENDE é, na cadeia de valor do sector eléctrico, a responsável pelo retorno das vendas de energia e remuneração da RNT e PRODEL, daí que “as suas limitações e ineficiência colocam sérios riscos à manutenção da estabilidade de todo o sector.
Por isso, o ministro apela à “imaginação dos seus gestores para a busca de soluções inovadoras que resolvam o problema”. O 12º Conselho Consultivo do Ministério da Energia e Águas, iniciado ontem, tem o encerramento previsto para amanhã, Sexta-feira.