João Lourenço recebeu, no quadro da visita que realiza à Cotê d’Ivoire, das mãos do governador do Distrito Autónomo de Abidjan, Ibrahim Cisse Bacongo, o pergaminho e a chave da cidade de Abidjan.
Segundo a Angop, seguiu-se uma cerimónia tradicional, levada a cabo pelas autoridades da tribo Atchan, que simbolicamente o torna um dos chefes desta etnia, com nome de Afran.
Recebeu os principais atributos tradicionais pela notoriedade Atcham, mormente as vestes, os adereços e bastão. O Presidente João Lourenço manifestou-se honrado com o reconhecimento, que é uma prova “que somos um só povo, somos africanos”.
Mostra igualmente, segundo o estadista, respeito que os países africanos têm pelo poder tradicional. “Aceito de coração o título que me foi concedido, Afran, embora seja simbólico.
Este simbolismo é muito forte, calou-nos muito fundo, e é com toda sinceridade que o dizemos que é uma feliz surpresa que ajuda a selar os laços de amizade e cooperação existentes entre os dois países e povos”, afirmou.
João Lourenço disse que os dois países têm a responsabilidade de procurar desenvolver as suas economias no interesse do bem-estar dos dois povos.
Portanto, frisou, justifica-se esta visita à Côte de d’Ivoire para procurar tirar o máximo de proveito do potencial existente da cooperação entre ambos os países, que esteve mal aproveitado durante um longo período.
“Entendemos que é chegada a hora para recuperar o tempo perdido. Por isso, hoje assinamos 14 acordos e, quando dois países rubricam este número de protocolos, não é preciso dizer mais nada”, asseverou.
No entanto, prosseguiu, está passada a mensagem de que ambos os países estão interessados em ter uma aproximação cada vez maior e procurar desenvolver ao máximo a cooperação.