A barragem, que entrou em funcionamento em 1959, beneficiou de reabilitação desde 2019, aumentando a sua capacidade de produção de 27.2 para 40.8 megawatts. O Executivo angolano investiu 106 milhões, 940 mil, 676, 12 euros em equipamentos da Central Hidroeléctrica, da subestação e da Rede Eléctrica da Vila da Matala, localizada a 175 quilómetros da cidade do Lubango, capital da província da Huíla.
O aumento da sua produção em 13,6 MW será possibilitado com a entrada em funcionamento da terceira turbina, que vai mitigar o déficit registado nos últimos anos e melhorar o atendimento dos serviços de distribuição de energia eléctrica às comunidades ligadas ao sistema interligado sul.
O empreendimento vai também possibilitar a redução do custo de operação das centrais térmicas, mediante a diminuição do consumo de combustível fóssil e garantir a continuidade da produção de energia eléctrica nos próximos 20 anos ou mais. A Matala é uma vila e sede do município com o mesmo nome.
Tem uma população estimada em 355 mil 456 habitantes. É limitada a norte pelo município de Chicomba, província da Huíla, a este pelos municípios da Jamba e Cuvelai, a sul (Ombadja e Cahama), todos na província do Cunene, e a oeste (Gambos, Quipungo e Caluquembe), da Huíla. É constituída pelas comunas da Matala, Capelongo e Mulondo.
A importância da Matala deve-se à sua barragem, que fornece energia eléctrica não só à província da Huíla, como também à do Namibe e água para a agro-pecuária. O seu principal factor de desenvolvimento económico é o perímetro irrigado da Matala, o maior do país, com um canal de 42 quilómetros que alimenta 10 mil e 700 hectares, implantado em 1953.