Quase um ano e meio depois de ter assumido, no meio de grande expectativa, a presidência da Sonangol, Isabel dos Santos foi ontem exonerada. Os problemas que a petrolífera e o sector enfrentam não são poucos nem pequenos. Quais são os que mais influenciaram o seu afastamento?
Dezassete meses depois de assumir a presidência da Sonangol, Isabel dos Santos foi ontem exonerada do cargo pelo Presidente da República, João Lourenço.
Uma saída como que “anunciada” tendo em conta o que se passou nas últimas semanas, com a Sonangol a ter de desmentir a notícia da exoneração da presidente do seu Conselho de Administração ainda no início de Novembro e, sobretudo, o que se disse um pouco por todo o lado, sobretudo nas redes sociais.
Veio depois a polémica em torno do fornecimento de combustível às cimenteiras. E, finalmente, o relatório da comissão encarregada de fazer um diagnóstico do sector petrolífero, integrando representantes das grandes companhias que operam em Angola. Terá sido este último a gota de água a ditar o desfecho de problemas que vêm de trás.
Foi numa tarde amena de Junho de 2016, Segunda-feira, dia 6, que governantes, personalidades e jornalistas encheram um dos salões da Sonangol aguardando a posse da nova presidente da petrolífera nacional. O ambiente era de expectativa. Isabel dos Santos ia acenando, correspondendo a um cumprimento, sorrindo e olhando em redor da sala enquanto aguardava a posse que a colocaria, daí a alguns minutos, como nova presidente da maior empresa do país, aquela de que a economia nacional em larga medida depende.
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