Os gestores públicos e técnicos da administração municipal de Ombadja, província do Cunene, foram, ontem, capacitados sobre técnicas metodológicas e procedimentos na gestão do erário, por uma equipa de especialistas da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE)
A formação visou criar mecanismos necessários que garantem uma gestão cuidada dos recursos alocados, segundo informações prestadas, a Angop, pelo o delegado da IGAE no Cunene, Moisés Sovi. Durante a formação, promovida pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), foram abordados temas relacionados com o surgimento da instituição, o seu paradigma funcional, a ficalização de mercados públicos, o regime disciplinar dos funcionários e a gestão pública.
Na ocasião, Moisés Sovi pediu aos presentes mais disciplina no exercício das funções, sublinhando que o Estado tem responsabilidades acrescidas para com os interesses da nação. O delegado da IGAE disse que o seminário serviu para elucidar os participantes sobre a metodologia e procedimentos na gestão do erário, bem como abordar as principais irregularidades detectadas na administração pública e na gestão patrimonial do Estado. “Com esta acção formativa, a IGAE pretende capacitar os gestores públicos para uma gestão parcimoniosa dos recursos alocados pelo Executivo, para melhor servir os cidadãos”, disse.
A Inspecção Geral do Estado, acrescentou, tem estado a realizar acções pedagógicas junto das instituições públicas, para corrigir as distorções que têm vindo a surgir. “Lembramos que o momento actual exige que os gestores estejam comprometidos com os compromissos do Executivo e com os cidadãos, por isso as matérias programadas para esta acção formativa devem servir de bússola no exercício das vossas tarefas”, sublinhou.
O responsável solicitou maior colaboração de denúncias vindo dos munícipes para o devido tratamento. Participaram do evento 147 formandos, entre administradores municipais adjuntos, e comunais, delegados e directores municipais, chefes de secções e funcionários de base. A IGAE é um órgão da administração directa e indirecta do Estado que auxilia o funcionamento de auditoria e fiscalização para melhorar as leis básicas do exercício das actividades, transformandoas em boas práticas.