O Governo Provincial do Cuanza Norte vai retomar este ano as obras de construção de infra-estruturas sociais, paralisadas desde 2013, anunciou o primeiro secreta- rio provincial do MPLA, Pedro Makita. Segundo o político, o governo local tem um orçamento para 2023 que tem como orientação as obras paralisadas e as que estão em curso.
Encontram-se paralisadas as obras de asfaltagem da rede viária entre os municípios do Samba Cajú, Banga, Quiculungo e Bolongongo, iniciadas em Julho de 2017. A empreitada, cujo prazo de execução era de 15 meses, está orçada em 11 mil milhões, 623 milhões, 865 mil, 305 kwanzas e 20 cêntimos.
O troço de 90,5 quilómetros consta de um pacote de três lotes: Samba Cajú/Uiangom- be/Banga, num percurso de 46 quilómetros, Banga/Quiculungo, numa extensão de 35,5 qui- lómetros e Quiculungo/Bolon- gongo com nove quilómetros e meio.
A obra conta com um perfil transversal de 10 metros de largura, duas faixas de rodagem com 3,5 metros cada uma e dois metros de berma. Contempla a construção de 50 passagens hidráulicas e sete pontes entre 10 e 25 metros de cumprimento, além de obras complementares e de sinalização. Os trabalhos têm uma execução física na ordem de 63 porcento e 40 por cento correspondentes a 4 mil milhões, 649 milhões, 546 mil e 122 kwanzas de execução física.
Para se chegar aos três municípios, tem sido um grande problema para a população, sobretudo, na fase chuvosa. Estão igualmente paralisadas as obras do Instituto Médio de Camuaxi, arredores de Ndalatando, a centralidade de Cazengo, entre outras infra-estruturas. Pedro Makita, que falava à ANGOP, no final de uma visita de ajuda e controlo, de dois dias, aos comités municipais da Banga, Bolongongo e Kiculungo, informou que o partido tem o domínio das preocupações da população na província, consubstanciadas na degradação das vias de acesso, desemprego, necessidade de apoio para a produção agrícola, entre outras.
Reafirmou a aposta do partido em continuar a atender as reclamações dos cidadãos através da construção de equipamentos sociais básicos, afirmando que o MPLA agradece ao povo angolano pela oportunidade e confiança dada nas eleições de 2022, para continuar a resolver os problemas do povo. Durante a visita, o primeiro secretário do MPLA constatou o nível de organização das estruturas de base do partido, assim como auscultou as principais preocupações dos militantes, simpatizantes e amigos do partido e da população em geral.