No Dia Mundial da Luta contra o SIDA, o Governo Sombra da UNITA emitiu uma declaração destacando a importância de enfrentar a epidemia do VIH/SIDA em Angola, onde cerca de 700 mil pessoas vivem com o vírus, representando uma prevalência de 2% da população. Apesar dos esforços em curso, o país enfrenta ainda desafios críticos, como o da cobertura limitada de tratamentos antirretrovirais e barreiras sócio-económicas que dificultam a adesão ao tratamento
João Feliciano
A declaração sunlinha o compromisso com as metas internacionais de Zero Novas Infecções, Zero Discriminação e Zero Mortes, reconhecendo a contribuição significativa de Organizações Não Governamentais (ONGs) e profissionais de saúde que actuam na linha de frente.
Além disso, propõe medidas concretas para transformar o cenário naciona como o fortalecimento dos cuidados de saúde primários, com mais recursos humanos, diagnóstico e tratamento disponíveis em nível local.
Aind a promoção da educação e conscientização sobre o VIH/SIDA, através de redes comunitárias, visando combater o estigma e ampliar o conhecimento; o reforço da vigilância epidemiológica, para se obter dados reais sobre a população afectada; actualização de leis e políticas, garantindo protecção contra a discriminação e promover o uso de avanços tecnológicos no combate à doença.
O Governo Sombra destacou, ainda, a importância de garantir que as pessoas que vivem com o VIH/SIDA possam levar uma vida saudável, desde que tenham acesso ao tratamento e seguimento médico adequados.
A mensagem conclui com um apelo à acção conjunta: “Para uma Angola melhor, lutemos contra o VIH/SIDA.”