O ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, afirmou, peremptório, em Benguela, em declarações à imprensa, que o Estado Angolano nunca foi à China com a intenção de comprar bandeiras e, por conseguinte, descarta gastos de 20 milhões de dólares e a contratação por ajuste directo, como se tenha veiculado. O governante garantiu, porém, que foram feitos levantamentos junto de empresas, cujos custos apontam para 30 mil a 70 mil kwanzas por cada unidade
O ministro Dionísio da Fonseca garantiu, num contacto com a imprensa, que o pelouro que dirige tem vindo, nos últimos tempos, a receber várias solicitações de reposição de bandeiras por parte de instituições públicas e privadas, por algumas se encontrarem em péssimas condições. Em função disso, ao seu ministério coube proceder a um levantamento e, por isso, lembra ser tarefa do MAT alterar esse quadro.
«Assegurar que a bandeira nacional, que é um símbolo nacional, portanto com respaldo constitucional, possa ter as características que a Constituição estabelece. E mais do que isso, estar em perfeitas condições em todas as instituições públicas», salienta.
Entretanto, da consulta feita junto de empresas nacionais – ressaltou o governante – foi possível aferir que o custo de cada bandeira e, em função das necessidades apresentadas por várias instituições, quer sejam no domínio da cultura, desporto, quer seja no geral, fez-se, de resto, uma estimativa da quantidade de bandeiras necessárias para colmatar esse manifesto défice, a fim de que, também, se celebre «com júbilo esta efeméride», a do 11 de Novembro.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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