O governador provincial do Cuando Cubango, José Martins, exigiu ontem, terça-feira, dos novos administradores municipais de Menongue e do Cuchi maior comprometimento e transparência na gestão do erário nas circunscrições, segundo a Angop
José Martins exigiu esse comprometimento na cerimónia de tomada de posse dos dois administradores, nomeadamente Roberto de Jesus Kalie Biwango, que substitui José Ernesto da Silva, em Menongue, e de Severino Sawanda Tchimbolo, que rendeu Joaquim Assurreira Catarina de Oliveira, no Cuchi.
O governador defendeu que o governo do Cuando Cubango precisa, na sua equipa, de líderes que dialoguem e que estejam sempre prontos para buscar soluções inovadoras e eficazes para os problemas que os munícipes enfrentam.
Recordou que hoje vivem-se mudanças rápidas e complexas, sendo, por isso, necessário que as acções dos gestores públicos estejam guiadas por um “profundo” sentido de responsabilidade social e ambiental.
A sustentabilidade, conforme José Martins, deve estar no centro das decisões de todos os gestores públicos, para que se possa garantir o presente e um futuro melhor para as próximas gerações.
Reiterou que nesse novo capítulo da trajectória dos administradores é fundamental que cada membro do governo tenha a noção do trabalho conjunto, porquanto o sucesso da administração não depende apenas de seu líder, mas da colaboração activa dos cidadãos.
Segundo o gestor, só trabalhando numa gestão participativa se pode construir municípios prósperos, mais justos e acolhedores para todos, sinalizando que as administrações municipais enfrentam desafios significativos, desde à gestão de recursos até à implementação das políticas públicas que atendam as necessidades das populações. Justificou que “a escolha dos novos administradores reflecte, não apenas as suas habilidades e experiência, mas também a confiança que a comunidade deposita nas suas capacidades”.
Na primeira reacção à imprensa, o novo administrador de Menongue, Roberto Biwango, indicou como prioridade a melhoria do saneamento básico e o ordenamento urbanístico.
Consta igualmente o reordenamento do comércio, visando dar um novo formato nesta actividade tão importante na balança económica. Já o administrador do Cuchi, Severino Sawanda, apontou como foco o bem-estar dos habitantes do município, tendo como base as orientações do governo provincial, com realce para a aposta na actividade agrícola e exploração do potencial turístico que ostenta.
A tomada de posse aconteceu no anfiteatro da sede do Governo, foi testemunhada por dois vicegovernadores locais, delegados e directores de diversos gabinetes, administradores municipais, representantes dos órgãos de Defesa e Segurança, entre outros.